Um dos assuntos mais esperados pelos docentes 39º Congresso do Andes-SN era a discussão do Calendário de Lutas de 2020. O assunto faz parte do Tema II “Plano Geral de Lutas” que teve continuidade nessa sexta-feira (7).

O debate sobre o calendário deste ano teve, além outras datas, a adesão por unanimidade a Greve Geral que está marcada para 18 de março. Já são 10 centrais sindicais que confirmaram adesão a data.

Os docentes debateram ainda sobre Liberdade de Cátedra, maneiras de apoiar fundações de apoio a pesquisas com recursos públicos (CAPS e CNPq) e combater a militarização das escolas.

Sobre as escolas militares, o Governo Federal prevê 216 escolas do tipo até 2023 e Bolsonaro afirmou que modelo tem de ser imposto. O Andes-SN definiu fazer campanhas de conscientização com dados sobre o adoecimento de professores e estudantes dessas instituições, bem como o custo financeiro desse modelo de ensino.

Já sobre o combate ao assédio moral e sexual, os delegados e delegadas presentes aprovaram que o sindicato, por meio de suas seções sindicais, intensifique as campanhas do tema com suas bases.

Dados de uma pesquisa feita pela Talenses, consultoria de recrutamento executivo, destacou que entre os 3.215 entrevistados (as), 34% das mulheres revelaram que já sofreram algum tipo de assédio sexual ou moral no ambiente de trabalho. Entre os homens o número alcança 12%.

No período da tarde até à noite, a plenária debateu assuntos do Tema III “Plano Geral de Lutas”. Com mais de 4 horas de duração e 50 falas dos delegados e observadores presentes, ficou definida a permanência do Andes-SN na CSP Conlutas. No mesmo tema, a plenária deliberou por uma edição excepcional do CONAD, para seguir discutindo e debatendo o assunto.

O Congresso do Andes-SN termina amanhã (8), e pode durar até às 23h59min. Os assuntos previstos para apreciação da plenária são as “Questões organizativas e financeiras”, além das TRs do tema III que não puderam ser apreciadas.

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