Os representantes sindicais lembraram do histórico da defasagem salarial acumulada, que hoje passa de 47%, e questionaram sobre quais seriam as possibilidades de haver pagamento da data-base e da reposição das perdas salariais. O deputado confirmou que o governo não apresentou nenhuma previsão de pagamento da data-base neste ano e nem em 2026.
Bakri reconheceu que os docentes não tiveram os mesmos ganhos por meio da carreira que outras categorias, e, portanto, há de fato uma defasagem acumulada. Para ilustrar a grandeza dessa defasagem, apresentamos o quadro comparativo do nosso piso com outras categorias e indicamos que a adoção do piso nacional do magistério propiciaria uma recuperação salarial de 31% – importante, mas ainda abaixo da nossa defasagem acumulada. O deputado indicou a necessidade dos cálculos detalhados do impacto financeiro, mas avaliou que há possibilidade de encaminhar a proposta ao governo.
Neste sentido, o deputado articulou com o diretor geral da Casa Civil uma agenda com os sindicatos docentes, incluindo sua participação. Além disso, sugeriu a participação do secretário Aldo Bona nesta conversa. Na sequência da reunião, a secretária do diretor da Casa Civil entrou em contato e deve confirmar a data da reunião nos próximos dias.
Reunião com Evandro Araújo
Apresentamos ao deputado uma avaliação sobre a necessidade de aumentar a articulação política em defesa das universidades estaduais, reforçando a nossa posição contrária à LGU e a percepção dos inúmeros prejuízos que ela vem causando. O deputado pediu para receber a relação da pauta reivindicatória dos sindicatos e já antecipou sua disposição para intermediar o encaminhamento de um projeto que normatize a ascensão a professor titular dentro da carreira, considerando que o período é bastante propício, se houver uma mobilização no segundo semestre, para que isto seja encaminhado no final do ano.