Na última terça-feira, 11 de fevereiro, mais um grupo de professores aprovados nos concursos realizados no início de 2024 tomou posse e entrou em efetivo exercício na UEM. A Sesduem saúda calorosamente os novos colegas que chegam à universidade. Celebramos com todos esse importante avanço em suas carreiras e para a instituição.

Com essas nomeações, a UEM passa a contar com aproximadamente 100 novos docentes efetivos, totalizando cerca de 1.100 professores no quadro permanente (os números exatos ainda serão divulgados pela universidade).

No entanto, é fundamental adotar uma visão mais ampla desse processo. Embora a contratação de novos docentes seja motivo de comemoração, não podemos ignorar que ainda estamos muito aquém das necessidades reais da instituição. Essas nomeações sequer repõem integralmente as aposentadorias e exonerações ocorridas nos últimos 10 anos.

Os parâmetros estabelecidos pela LGU são extremamente rebaixados e não levam em conta o enorme crescimento da UEM nos últimos 20 anos, especialmente na pós-graduação. Hoje, a universidade tem menos docentes efetivos do que no início dos anos 2000.

Diante disso, manifestamos nossa indignação com o tom triunfalista adotado pela reitoria e pela SETI, que tentam maquiar a realidade ao apresentar a LGU como uma solução para a universidade. Na verdade, essa lei representa a destruição da autonomia universitária e o rebaixamento das perspectivas de produção e democratização do conhecimento.

Não à LGU!

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