Começou hoje (4), na Universidade de São Paulo (USP), o 39º Congresso do ANDES – Sindicato Nacional. Com duração prevista de cinco dias, o evento tem como tema principal “Por Liberdades Democráticas, Autonomia Universitária e em Defesa da Educação Pública e Gratuita”.

A cerimônia de abertura contou com a presença do presidente do ANDES-SN, Prof. Antonio Gonçalves Filho, que destacou a quantidade de docentes presentes na casa, confirmando assim, a 39ª edição do Congresso do Sindicato Nacional um dos maiores já realizado. “Estamos fazendo um dos maiores congressos. […] Até o final, vamos ver a importância deste evento para a atual conjuntura de lutas muito adversa para a classe trabalhadora”, afirma o presidente do ANDES-SN.

O 39º Congresso do Andes-SN vai até o dia oito de fevereiro.

A mesa de abertura também contou com de diversos representantes de instituições docentes, sindicais, estudantis e sociais. Além de assuntos que envolvem a classe docente universitária, um tema muito discutido foi o combate ao assédio e machismo. Nesse aspecto, o próprio cronograma do congresso já havia destacado a criação de uma Comissão de Enfrentamento ao Assédio. O grupo tem como finalidade receber representações de assédio praticado contra participantes e colaboradoras dos eventos durante o período de sua realização.

A Comissão de Enfrentamento ao Assédio irá encaminhar às representações da Comissão Organizadora e propor, em conjunto, estratégias educativas e de prevenção ao assédio e demais opressões. A SESDUEM acredita que discutir esse assunto em um evento como este é muito importante, pois o machismo está presente em todas as áreas da sociedade e cabe à nós debater e combater esse ato desprezível.

Logo após a cerimônia de abertura, foi feita a plenária de abertura e instalação. Ainda no período da tarde, teve início a Plenária do Tema I “Conjuntura e Movimento Docente”. O presidente da SESDUEM, Prof. Edmilson Aparecido da Silva reitera a importância da discussão desse tema já no primeiro dia do congresso. “Primeiro por fazer um levantamento sobre a situação atual que vivemos, pois, a partir dessa contextualização, podemos definir estratégias de lutas para nossa categoria e buscando sempre a unidade com toda classe trabalhadora”, afirma.

Na plenária sobre “Conjuntura e Movimento Docente” foram discutidos assuntos como os cortes de verbas na educação, projeto Future-se, avanço da militarização nas escolas brasileiras, questões ambientais, entre outros assuntos.

Amanhã (5), segundo dia do congresso, haverá a formação dos grupos mistos, onde serão discutidos com mais profundidade os temas a serem deliberados nos próximos dias: “Planos de Lutas Sobre os Setores” e “Plano Geral de Lutas”.

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